sábado, 8 de outubro de 2011

Régis comemora aniversário e amadurecimento profissional na Unilever

Régis já soma três títulos em 2011 | Fábio Castro/ adorofoto

Na 8ª temporada na equipe, ponteira, que completou 25 anos no último dia 2/10, diverte-se ao lembrar do tempo em que morria de medo de Bernardinho

Rio de Janeiro - A ponteira paulista Régis, natural de Piracicaba (SP), está vivendo um ano para lá de especial. Além de três títulos conquistados - pentacampeã da Superliga pela Unilever, em abril, campeã dos Jogos Mundiais Militares, em julho, e da Universíade, em agosto -, a jogadora também comemora o amadurecimento pessoal e profissional. No último dia 2, Régis completou 25 anos, 12 deles dedicados ao vôlei.

Respeitada pela comissão técnica da Unilever e pelas companheiras de clube, Régis vem fazendo história no time carioca. Na oitava temporada consecutiva sob o comando do técnico Bernardinho, é a jogadora com mais tempo de casa. Atualmente, é reconhecida pelo temperamento extrovertido e brincalhão, mas nem sempre foi assim. Quando chegou ao time, em outubro de 2004, morria de medo do treinador.

"Eu não falava absolutamente nada. Depois dos treinos, ia para casa e chorava. Era nova, tinha medo de levar bronca dele ou do Helio (Griner, assistente de Bernardinho). Hoje, só choro - e de raiva - quando perdemos um jogo ou algo parecido", diverte-se.

Helio Griner, que tem acompanhado Régis nestes oito anos e foi seu treinador nas recentes conquistas, a militar e a universitária, acrescenta: "A Régis era um bichinho do mato. À medida que o tempo foi passando, mostrou a pessoa bacana que realmente é. No início, jogava como oposta. Aos poucos, foi se transformando em ponteira, trabalhando a recepção. Enfim, conquistou seu espaço."

O início no vôlei não foi nada fácil para a jogadora. Praticou atletismo e basquete e em 1988, aos 12 anos, Régis optou definitivamente pelo vôlei e nunca mais deixou as quadras. Mas sua mãe, Creusa, não aprovava a ideia. "Ela dizia que eu não sabia o que queria da vida. Por isso, quando saía da escola, muitas vezes fugia para treinar e chegava em casa tarde", conta. "Certo dia, assustada, ela perguntou onde eu estava até aquela hora. Respondi que havia ido treinar no Clube de Campo de Piracicaba (CCP). Minha mãe, então, quis saber como eu havia chegado até lá. Respondi: a pé. Nesse momento, percebeu que seria muito difícil me proibir de treinar."

Na carreira, Régis já passou pelas seleções brasileiras infanto (vice-campeã mundial na Polônia, em 2004), juvenil (campeã mundial na Turquia, em 2006) e adulta, em que conquistou o vice-campeonato nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, e o título no Grand Prix, em 2009.

Comida sim, louça não

Régis já foi a "síndica" da antiga república do time, quando cinco jogadoras moravam juntas. Hoje, divide o apartamento apenas com a ponteira Amanda. Em casa, gosta de cozinhar, mas odeia lavar a louça. "Faço bem arroz, feijão e bife à milanesa... É o básico, mas quebra um galho", diz Régis, que namora há um ano e quatro meses o jogador de futebol Iorranes. Nas horas vagas, gosta de passear com a cadela Kiara, dormir, navegar na internet ou ouvir música.

Sobre o fato de estar mais madura, aos 25 anos, diz: "No time, convivo sempre com gente mais velha, mais experiente. Sinto que cresço a cada dia, o que é muito bom. Tecnicamente também evoluí bastante. O Bernardinho, com quem sempre aprendo muito, é vibrante, guerreiro, nunca desiste. Durante esses anos, tem sido um importante exemplo para mim."

Mais informações em www.unilevervolei.com.br

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